Conto Primeiro - Parte 2.

(...)

- Estou bem sim João, obrigada por se preocupar, acho que de nós três aqui você é o único que tem compaixão. - Lizie disse entoando ainda mais a última palavra para ver se o Fabrício ouvia.

Mas este estava a merce da curiosidade. Já havia caminhados alguns metros de onde estavam Lizie e João.

Logo a frente haviam árvores imensas, de caule circular, mas de de altura enorme. Pareciam até uma até de gigantes, porque as árvores realmente lembravam arranha céus das grandes cidades de tão grandes.

Pelo que ele via, existiam uma trilha já percorrida no início do que poderia ser uma floresta. 

Olhando para trás, Fabrício resolveu dar o ar da graça e disse em voz alta para que João e Lizie pudessem ouvir:

- E então, vocês irão ficar parados aê ou não querem mais se aventurarem? - Disse debochado - Olha isso atrás de mim, é surreal. Quero entrar lar logo.

- Eu sei que você esta doido para entrar aê, mas você já parou para pensar, como fomos entrar neste lugar? E o que é que nos espera ai? - João disse pensativo. - Curioso eu estou, mas sei lá! Acho que não é uma boa idéia.

- Qual é João? Esta com medinho agora? Isso é influência da Dona Lizie sabe tudo. Se vocês querem ficar ai esperando o que poderá acontecer, que fiquem, porque eu estou partindo - Disse fazendo sinal de de continência e dando as costas.

Fabrício começou a caminhar em passos largos, ele queria realmente entrar ali, mas no fundo ele sentia um medo e uma insegurança. E na realidade ele queria que João e a Lizie estivessem ali com ele ou então tivessem uma boa desculpa para não deixá-lo partir. 

- Aff, ta certo que estamos nos aventurando a um bom tempo e nunca nos retrocediam a nada, não será agora que vamos parar. Se estávamos em buscar de novas aventuras, eis que ela veio até nós. E se ela veio até nós, certamente agora é nosso dever curtir até o caminho final. Isso se houver um caminho com saída né? - Fabrício pensava em voz alta enquanto já estava percorrendo o caminho dentro da floresta. Cerca de 10 minutos depois ele ouviu alguém gritando o seu nome, mas não era nenhuma voz desconhecida, era João e Lizie correndo atrás de dele. Resolveu parar e esperá-los.

- Ei seu estrupício, espera a gente. você acha que vamos deixar você achar o pote de ouro sozinho é? Depois de tantos anos, ta enganado. - Lizie disse parando com as mãos sobre os joelhos respirando de forma ofegante.

- Mas nem que a Vaca tussa e o Boi dance vamos deixar esse pote de outro sozinho com o Fabrício. Somos nós três desde o começo e será até o fim. Tipo Romeu e Julieta, mas só que em três hahahahahahah. - João falou, já com a respiração calma, mas não parou de caminhar, passou pelos dois e seguiu adiante. 

Fabrício e Lizie se entreolharam, sorriram um para o outro e foram atrás do João, dentro do que seria as aventuras que eles haviam pedido e demorou para aparecer.

(Continua......)